Relato de Caso - Bruna

Tudo começou em maio de 2017, senti minha mama esquerda muito dura, quente e dolorida; achei estranho pois já fazia mais de um ano que não estava amamentando minha filha, ficava embaixo do chuveiro para ver se aliviava a dor, mais nada resolvia. Procurei um hospital e a ginecologista que me atendeu, não sabia o que fazer, nem me dizer o que era... chamou um outro médico que me pediu um ultrassom, fiz no mesmo dia, e nesse ultrassom acusava placas de pus, tinham varias, a maior de 7x4 cm... ele quis tentar pulsar, sem nenhum tipo de anestesia, senti uma dor tremenda, ele disse q se o líquido q saísse fosse branco, me encaminharia para o setor de oncologia, mas como o líquido que saiu foi amarelado com um pouco de sangue, me passou antibióticos e disse para voltar quando acabasse os medicamentos.
Continuei com dor, os antibióticos não resolvia, e saiu um abcesso, bem grande próximo ao auréola, vazou muito pus... voltei ao hospital, todos os médicos horrorizados, querendo me internar. Chorei muito, não queria ficar no hospital, longe da minha filha, então me passaram outro tipo de antibiótico, mais forte que o primeiro, e na próxima semana ia ter consulta com o mastologista.
Na consulta com o mastologista, logo de cara, já me disse q os antibióticos não iam me ajudar, que precisaria de corticoides, que tinha uma mastite granulomotosa, crônica, que além do medicamento certo, precisaria controlar o meu emocional. Foram um ano de corticoides, sem resultados. Ganhei 9kl, e 7 abcessos. Então esse médico me encaminhou para o reumatologista, que começou o tratamento com metrotexato, forem 3 meses.
Hoje fazem 4 meses que não tomo nenhum tipo de medicamento, e 8 meses que se cessaram as crises, que não tenho mais nenhum abcesso.
Acredito que muito se deva ao último tratamento com o reumatologista, mas hoje aprendi que o nosso psicológico precisa estar bem, não podemos nos deixar abalar por qualquer coisa, e nem guardar problemas só para gente! Espero que algum dia, tenha um tratamento menos agressivo que os de hoje, que possamos viver tranquilas!

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